Após os funcionários do setor técnico-administrativo da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) iniciarem uma greve que já dura uma semana, os professores da instituição também decidiram, nesta quinta-feira (5), durante assembleia, aderir ao movimento. As categorias cobram respeito do Governo à autonomia financeira da instituição e também que o repasse financeiro do Estado seja maior.
Na assembleia, 111 professores votaram a favor e 79 foram contra. A votação aconteceu no Centro de Ciências Sociais e Aplicadas. As reivindicações foram o tema de um encontro ocorrido entre o governador Ricardo Coutinho (PSB) e a reitora Marlene Alves na quarta-feira (4) à noite no Palácio da Redenção, em João Pessoa.
Os funcionários técnicos-administrativos aderiram ao movimento grevista na quarta-feira (27). De acordo com o anúncio feito pelo Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintespb), 850 servidores aderiram à paralisação.
Motivos da greve:
De acordo com José Sérgio, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintespb), a categoria reivindica o respeito à lei de autonomia financeira da UEPB. Segundo José Sérgio, desde janeiro já vem acontecendo conversas no intuito de regularizar os repasses de verba do governo estadual, mas ainda não há nada resolvido.
Da parte da Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (Aduepb), a reclamação é sobre o repasse que o governo está fazendo à UEPB, que seria insuficiente para o funcionamento da instituição.
A lei de autonomia financeira da Universidade Estadual da Paraíba prevê reajustes salariais anuais nos dias 1º de janeiro, o que não aconteceu em 2011. O repasse dos duodécimos por parte do governo estadual à instituição de janeiro a março não aconteceram de modo integral. Os servidores cobram também repasses do ano passado que não foram feitos.
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